O aumento constante de questões ambientais, sociais e de governança nas agendas corporativas e públicas coloca o ESG como elemento-chave na estratégia da Construção Civil.
Tomar decisões socialmente responsáveis e moralmente corretas, agindo de modo transparente, é uma tendência crescente e cada vez mais importante. O público em geral – e aqui, destacamos o investidor – espera que elas se somem às ações ambientais para compor as prioridades da indústria construtiva.
As credenciais ESG assumem protagonismo. Afinal, o desempenho ambiental ajuda as empresas imobiliárias a atraírem um público que busca edifícios com certificação ecológica, ofereçam maior eficiência elétrica e hidráulica, sem deixarem de ser confortáveis, seguros e eficientes.
Além disso, como já vimos, o ESG na Construção Civil tem outro aspecto muito importante: adequar as empresas à demanda de um mercado que exige respeito ao meio ambiente, às pessoas e à sociedade.
Essa adequação, ainda que exija investimento, traz vários benefícios – acompanhe o próximo tópico.
Benefícios do ESG na Construção Civil
1. Atrair investimentos
Responsável por publicar alguns dos índices de ações em todo o mundo, a MSCI entende que investimento em projetos pautados pela sustentabilidade podem se tornar mais importantes que os investimentos tradicionais, que têm métricas econômico-financeiras como prioridade.
Isso significa que as empresas que se adequarem ao índice ESG serão valorizadas no mercado. Em contrapartida, aquelas que não se adaptarem, perderão espaço.
2. Reforçar a imagem positiva da marca
A empresa conquista uma imagem positiva perante seus stakeholders ao atender aos anseios do mercado – que clama por mais respeito ao meio ambiente, responsabilidade social, além de transparência e ética na forma de administrar o negócio e tratar seu público. –
3. Influenciar positivamente a cadeia produtiva
O ESG na Construção Civil promove melhorias em dupla direção: tanto para a própria empresa que adota essa estratégia e melhora internamente suas credenciais, como incentiva clientes e fornecedores a seguirem o mesmo caminho, potencializando os efeitos positivos.
4. Gerar benefícios ao meio ambiente e à sociedade
Projetos construtivos pautados na sustentabilidade e em ações sociais geram valor a toda a sociedade em função da maior eficácia elétrica e hidráulica; por colaborar com a construção de prédios, bairros, cidades mais sustentáveis e inovadores; melhorar a gestão de resíduos, etc.
5. Reduzir custos e aumentar lucratividade
Projetos focados em eficiência induzem a redução de custos operacionais, bem como são mais facilmente comercializados.
Como podemos perceber, o ESG na Construção Civil não é moda, mas um conceito solidificado que requer das empresas do setor a devida adequação.
O ESG na Construção Civil é uma estratégia que vai atrair investidores para sua empresa, melhorar a imagem de sua marca e oferecer outras vantagens.
O ESG – Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança, em português) é bem mais do que uma nova sigla.
Trata-se de uma mudança de postura, proveniente de um novo padrão de comportamento que tem levado as pessoas a se preocuparem mais com o futuro, buscando maior sustentabilidade, responsabilidade e transparência nas ações pessoais, organizacionais e governamentais.
Mais do que uma tendência, o Sistema ESG entrou para a lista de estratégias a serem adotadas pelas companhias que desejam crescer e se fortalecer em um mercado cada vez mais competitivo.
Confira neste artigo o impacto do ESG na Construção Civil – e também os seus benefícios!
Cresce a demanda por investimentos em ESG
A Construção Civil gera um grande impacto no meio ambiente, isso não é nenhum segredo.
Segundo o Chartered Institute of Building, instituição britânica que promove boas práticas construtivas para o benefício da sociedade, em todo o mundo, o ambiente construído gera 30% do total de emissões de gases de efeito estufa e a construção usa 32% dos recursos naturais do mundo. Isso sem contar o consumo de água, de energia e a poluição sonora – todos itens que precisam ser bem administrados para garantir a sustentabilidade.
Já o Governance and Accountability Institute, em Nova York, afirma que mais de 80% das empresas que operam na bolsa de valores americana informam publicamente seu desempenho nos padrões ESG.
No Brasil, não é diferente. Basta verificar o crescimento dos ativos em ESG, conforme dados da Bolsa de São Paulo, que demonstram o aumento de apetite dos investidores.
A conclusão é uma só: os investidores estão cada vez mais ávidos por colocar recursos em empresas e produtos que sigam critérios ESG, incluindo investimentos em imóveis e infraestrutura.
O ESG – Environmental, Social and Governance na Construção Civil, portanto, chegou para ficar.
Fonte: https://cte.com.br/blog/sustentabilidade/esg-construcao-civil/